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A história das irmãs Brown: durante 40 anos, essas quatro irmãs tiraram a mesma foto, sempre nas mesmas posições. É impossível não se comover com a última!

By

Ami Ciccone

, updated on

June 3, 2021

1975

E aqui está a primeira foto: tirada em um momento despretensioso pelo marido de Bebe (a mais da direita). As irmãs Brown, ainda jovens, sequer imaginavam o impacto que esta fotografia causaria em suas vidas. Tratava-se do primeiro degrau de uma longa escada. Aqui vemos as quatro irmãs ainda garotas – posando para a fotografia com um ar rebelde e despojado. Convidamos você para voltar a essa fotografia quando terminar a jornada dos próximos 40 anos, para ter um melhor panorama de toda essa jornada.

1976

A segunda foto (a partir da qual talvez tenha começado de vez a tradição) foi tirada nesta paisagem um tanto bucólica. O visual das duas irmãs na direita nos leva a crer que elas teriam combinado de se vestir com roupas idênticas para a ocasião. Como é que se diz? Um par de vasos! Também é possível ver o trabalho do fotógrafo, que manteve a mesma formação da primeira fotografia, tirada em 1975. A posição que cada uma delas assume se repetirá até o final – dando mais clareza às mudanças vividas por cada uma, ainda mais quando as fotografias são contempladas em sequência.

1977

Em contraste com a fotografia do último ano, nesta, as irmãs Brown posam com um visual mais urbano. Ao decorrer desta série, é interessante que nos atentemos não apenas as mudanças físicas das irmãs, mas também ao seu estilo, aos pequenos relances que nos possibilitam ver as mudanças que aconteciam também ao mundo a sua volta. Afinal, dos anos 70 para cá, as mudanças vistas no ramo da moda são como o dia e a noite. Tanto Bebe como Laurie (no meio e à esquerda) optaram por blusas de gola alta; enquanto Mimi (a mais da esquerda) e Heather (de cabelos mais claros) escolheram vestir camisas com os botões abertos. Muito interessante esse contraste entre estilos!

1978

Em 1978, já é possível perceber, sutilmente, algumas mudanças no aspecto físico das irmãs. O tempo realmente deixa as suas marcas, e em séries fotográficas como essa de Nicholas Nixon, estas podem ser percebidas com mais facilidade. Tal é o poder da fotografia – de congelar um momento para ser apreciado para sempre. Aqui, começam a aparecer as pequenas mudanças no olhar das irmãs, talvez mais amadurecido. Porém, esta maturidade está apenas de chegada, e ainda divide o espaço com um brilho de juventude, muito presente nos olhos claros das irmãs Brown.

1979

Prestes a entrar na década de 80, é possível ver as preferências de vestimenta de cada uma das irmãs. Bebe, a mais da direita, parece ter a sua zona de conforto no uso das calças jeans; enquanto as suas irmãs apostam em saias. Mimi, que nas fotografias fica sempre à esquerda, parece gostar de usar jaquetas quadriculadas, como também pudemos ver no registro de dois anos atrás.Nesta jornada, também veremos as peculiaridades de cada uma das irmãs Brown: a forma que posam para as fotos e etc. Bebe, por exemplo, parece preferir posar para as fotos com os braços cruzados. Do mesmo modo, poderemos ver as coisas que elas têm em comum (graças à genética). E o maior exemplo disso com certeza seria o olhar profundo e impactante.

1980

Aqui há uma quebra: não à formação original, mas ao ar formal que nas primeiras fotografias pareceu reinar. Neste ano de 1980, Heather abraça Bebe, dando um ar de leveza e intimidade maior para o registro. Também é quebrado o ar sério que nas outras fotografias se fez presente, e as irmãs Brown arriscam um sorriso. Não é algo fofo? Nesta fotografia, temos quase um close, o que nos permite fitar de mais de perto o olhar profundo de Bebe (direcionado, obviamente, ao seu marido Nicholas Nixon, fotógrafo e autor da série).

1981

Outra fotografia bem despretensiosa. O sol bate com mais força no rosto de Heather, passando à fotografia um ar de verão. Será que tiraram essa fotografia nas férias, quando enfim, puderam se encontrar? Será que estavam na praia? O que sabemos é que as irmãs Brown, neste registro, ainda tem em si o brilho da juventude – e esperamos que elas tenham aproveitado esses anos dourados com toda intensidade. Afinal, a vida é muito curta, e o tempo é impiedoso; sempre chega para todos nós (algo que nesta série de fotografias fica dolorosamente claro).

1982

Em 1982, o fotógrafo, talvez intencionalmente, tenha buscado outro contraste. Diferente do ano passado, em que a foto foi tirada no verão, esta deixa claro que se passa em tempos invernais. E o que nos lembra o inverno, se não o fortalecimento dos laços familiares? Juntar-se próximo das pessoas que amamos, diante de uma lareira quentinha? A tradição das irmãs Brown, nesse ponto, já se consolidara. E na flor da idade, imagina-se que elas já pensavam nas fotografias que iriam vir nos próximos anos – e como estas lhes serviriam a mostrar as mudanças que cada uma está passando.

1983

O ano é 1983, e Laurie (no meio e à esquerda) parece ter adotado uma preferência por cabelos curtos. Bebe, à direita, escolhe uma roupa florida, com certeza esbanjando muitas cores (detalhe que não é possível ver tendo em vista que todas as fotografias foram tiradas em preto e branco). Será que elas pensavam, antes de tirar as fotos, em escolher uma roupa ou um acessório que lhes fosse importante? Que representasse o ano que passou? Isto, talvez, seja algo que apenas as irmãs saibam. Esta série, ainda que tenha sido disponibilizada para a contemplação de todos, possui um forte lado pessoal – e com certeza há muitos detalhes dela que pertençam somente as irmãs Brown.

1984

E de novo temos verão! Os cabelos ao vento – o último respiro dos anos da juventude. A partir desse ponto, já é difícil se referir às irmãs como garotas. Já se tornaram mulheres feitas. Outro fato curioso desta fotografia, é o de termos, enfim, a participação de Nicholas Nixon – o fotógrafo desta série e marido de Bebe (sempre à direita). Apenas a sua sombra é visível, enquanto ele captura o registro do ano de 1984; o fotógrafo, nesta ocasião, está levando em consideração uma das dicas mais valiosas da fotografia: “retratos contra a luz do sol saem bem melhores.”

1985

Dez anos depois da primeira foto, a idade parece que mostra as suas primeiras marcas inconfundíveis. O olhar maduro e centrado de Bebe é algo que mostra muito bem esse crescimento as irmãs passaram, no decorrer de uma década. O poder desta série também está nas indagações que ela nos gera: que tipo de vivências as irmãs tiveram ao passar desses anos? Será que tiveram filhos? Viajaram muito? Aproveitaram a inocência dos anos da sua juventude? Um instante congelado da realidade nos possibilita todas essas divagações. Com certeza um dos pontos fortes da fotografia é essa capacidade de maximizar a nossa sensibilidade para com aquilo que foi retratado, e nos fazer sonhar com realidades que não são nossas.

1986

Nesta fotografia, há um close das quatro irmãs – nos possibilitando ver com mais definição as mudanças físicas que o tempo teve as oferecer. Mas, em verdade, com todo o seu potencial de mudança, o tempo se mostra incapaz de mudar uma coisa um tanto importante: o laço familiar inquebrável das irmãs Brown. E este laço inspira muito amor: saber que estas irmãs permaneceram juntas por todos esses anos; que nenhuma delas se distanciou ao ponto de não conseguir concretizar a tradição das fotografias. É algo realmente raro. Todos sabemos que, em alguma família, isto acontece: há aqueles irmãos que criam uma vida própria para si e se afastam dos demais. Não podemos saber com certeza, mas este não parece ser o caso das família Brown.

1987

Nesta fotografia de 1987, Nicholas Nixon preferiu um posicionamento um tanto duvidoso: Mimi, ao fundo, quase se esconde atrás de Laurie. Vale a pena comentar um fato que não foi antes mencionado: a ordem da esquerda para a direita reflete também a idade das irmãs, sendo Mimi a mais nova, e Bebe, a mais velha. A diferença de uma para a outra? Pasmem: 10 anos. Pode-se dizer que a diferença de idade entre as irmãs não aparece muito nas fotografias. Isto porque acompanhamos o crescimento delas juntas – como se elas fossem uma só pessoa.

1988

Imagina-se que deve ser uma jornada nostálgica fazer uma série como a das irmãs Brown, para depois, ao fim, juntar todas as fotografias antigas e contemplá-las uma a uma. Estarão ali todos os anos que se passaram – as viagens, os amores, as brincadeiras: todas essas coisas, presentes no brilho do olhar de alguém que conhecemos muito bem – nós mesmos. Os espectadores de fora verão apenas a mudança física nas pessoas. Mas, é evidente que para nós, a fotografia significará algo muito mais profundo e inexprimível. Sinta-se inspirado pelas irmãs Brown: ainda é tempo de começar a sua série de fotografias. Chame seus amigos ou sua família e comece os registros!

1989

Esta fotografia, tirada em 1989, é a prova de que uma boa luz é essencial para um bom retrato. As irmãs Brown parecem ter rejuvenescido 5 anos neste registro – tudo graças a luz direta que é lançada sobre elas, realçando seus traços, dando-lhes um ar mais vivo e jovial. O que contribui para este sentimento também é a escolha das roupas: Bebe usa uma camisa listrada cheia de vida; Laurie, por sua vez, uma blusa escura com um par de brincos simplesmente sensacional. Já Mimi, sempre ao fundo (talvez ela seja a irmã mais tímida), parece usar uma camiseta simples, atemporal, que também contribui para a sensação de que estão mais jovens.

1990

A história das irmãs Brown nos ensina que os nossos laços afetivos são mais fortes do que pensamos. Olhe para os seus lados e veja as pessoas que, durante toda a sua vida, estiveram lá por você. Este aprendizado pode servir tanto para relações familiares, como também para as amizades. Afinal, há os irmãos/irmãos de sangue, e os irmãos/irmãs de outra mãe. E se este não o seu caso, pergunte-se: há quanto tempo você não vê o seu irmão/irmã? Mande uma mensagem. A vida é muito curta para que este tipo de relação seja esquecida. Não espere o amanhã. Vocês possuem mais em comum do que imaginam.

1991

É muito comum, em qualquer tipo de relação (sobretudo a fraterna), que aconteça desentendimentos. Mas, deve-se entender que nada é para sempre – nem mesmo aquela mágoa duradoura, ocasionada de uma briga entre irmãos. O tempo tem o potencial de curar todas as coisas. E o que resta, assim que as feridas são saradas? Uma saudade muda. Às vezes, podemos pensar que é tarde demais; que as pontes já estão queimadas, e que não vale a pena contatar aquele parente que se afastou. Mas, isso é apenas o que dizemos a nós mesmos – e nada disso condiz com a realidade. Os laços de família resistem ao tempo, e uma vez reacendida, a chama que em tempos de infância existiu e marcou vocês dois poderá, sim, brilhar novamente.

1992

Quando vemos as fotos em sequência das irmãs Brown, atravessando os anos, podemos pensar que elas jamais tiveram alguma briga; que a sua relação era só flores. Mas afirmar isso seria um erro, uma vez que desentendimentos fazem parte da natureza humana. Surgem aqui e ali, assim como maçãs surgem em uma macieira. Nas relações humanas sempre haverá discussões e brigas; não há como lutar contra isso. A lição que devemos tomar da história das quatro irmãs é a de que, em face desses desentendimentos, o importante é acharmos formas para que consigamos saná-los de uma forma efetiva. Se é impossível impedir que brigas aconteçam, devemos entender que, pelo menos, é possível aprender a lidar com elas de uma maneira saudável.

1993

Em uma relação saudável, também vão existir brigas e discussões. O diferencial é que, em sua estrutura, haverá a possibilidade de se resolver estes conflitos de forma madura – proporcionando às partes o que há de mais valioso: o aprendizado. Uma relação forte, portanto, é aquela em que duas pessoas se permitem aprender uma com a outra. E para isso, deve haver muita tolerância, empatia e compaixão. É somente assim que uma relação pode sobreviver e manter-se de pé durante os anos – tal como a relação das irmãs Brown. A propósito, estamos em 1993, e estes olhares incisivos, tão semelhantes, deixam bem claro que estas mulheres são irmãs.

1994

Em meados dos anos 90, pode-se perceber que as irmãs Brown há muito deixaram de ser jovens adultas. Estima-se que, no caso de Bebe e Heather (as duas da direita), estejam perto da casa dos quarenta; e que Mimi e Laurie, estejam no final da casa dos trinta. Muitos anos se passaram, o que nos permite questionar: quais delas já tem filhos? Será que todas se casaram? E netos? A esse ponto, o encontro tradicional para tirar a fotografia já deve ter se tornado uma festividade: afinal, não é maravilhoso quando nos encontramos com os nossos familiares depois de alguns meses sem muito contato? A quantidade de histórias que se compartilha em uma mesa de jantar!

1995

E então chegamos à segunda marca: os vinte anos desde a primeira fotografia. Nada como um abraço bem apertado para comemorar esta data. As mudanças no aspecto exterior das quatro irmãs já são gritantes (ainda mais se comparadas com a primeira foto em 1975). Heather e Bebe, as mais velhas, já apresentam rugas no rosto, e uma expressão envelhecida, que também transmite uma maior experiência. E o que dizer de Laurie? Com o cabelo preso e uma camiseta floral, parece que a irmã do meio ainda tem vinte anos!

1996

Nesta fotografia de 1996, as irmãs de novo fazem cara séria. Dá um tempo! Contamos novamente com a participação da sombra de Nicholas Nixon, marido de Bebe (será que eles brigaram, para ela estar olhando tão braba assim para o marido?) Um fato interessante é que Nixon imprimiu todas as fotos em cópias de contato, de proporções 18 por 24 centímetros. Isto é o que dá uma impressão de maior realismo às fotografias – o que nos possibilita ver, em todos os detalhes, as expressões e as mudanças no rosto das irmãs retratadas.

1997

O ano é 1997. Da esquerda para a direita, neste ano, Mimi teria 37 anos, Laurie, 43, Heather, 45 e Bebe, 47. Você acha que elas aparentam a idade que tem? A impressão que passa é de que Heather é a mais velha das irmãs – e de que Laurie seria a mais nova. A verdade é que cada pessoa é única, e os sinais da idade chegam de tal forma para uns, e de outra para os demais. O que importa, afinal, não é a idade acusada pela nossa carteira de identidade; é, sim, a idade do nosso espíritos. E por esta ótica, uma senhora de 80 anos pode facilmente tem o coração de uma jovem de 23.

1998

A foto de 1998, e as irmãs novamente têm os cabelos soltos ao vento – em alguma viagem à praia no verão, aonde aproveitaram para tirar a fotografia. Também podemos perceber que, com a idade, as irmãs Brown adotaram um guarda-roupa um pouco mais discreto: roupas escuras, não tão chamativas. É impossível que alguém olhe para essas quatro mulheres e não veja, nestes olhares, que há ali uma conexão genética. Heather desde sempre teve o cabelo um pouco mais claro do que o das irmãs – porém, mesmo assim, os olhos entregam facilmente o laço de irmandade das retratadas.

1999

O cabelo claro de Heather, nesta fotografia, parece estar cedendo espaço para os fios brancos. Mas não se pode ter certeza – eis que, por preferência do fotógrafo Nicholas Nixon, todas os registros dessa série foram feitos em preto e branco. Você preferiria que estas fotografias tivessem cor? Ou, acha que o preto e branco define melhor os traços, e dá uma certa sensação de impacto para a imagem? Tudo isso são preferências estilísticas, que costumam variar de fotógrafo para fotógrafo; e Nicholas parece preferir esta segunda: o bom e velho preto no branco – os tons de cinza tão característicos da fotografia retratista.

2000

A foto comemorativa dos anos 2000 vê as irmãs assim, abraçadinhas. Nada como começar um novo milênio reforçando os laços de amor e afeto da família. As fotografias nos levam a imaginar a tamanha fidelidade que elas tinham umas com as outras – talvez desde pequenas. A relação entre irmãos sempre é algo muito profundo. Muito provável que elas conheciam a si mesmas muito bem, como um mapa, e quando uma das irmãs estava passando por uma fase ruim, as outras percebiam – e estavam dispostas a ajudá-la. Devemos aprender com as irmãs Brown a sermos pessoas mais presentes na vida de quem amamos.

2001

A foto de 2001 é um tanto formal. Laurie e Bebe (que das quatro, são as que mais se parecem entre si) vestem uma blusinha bem discreta. A julgar pelo chão, as irmãs estavam novamente na praia – local que parece ter se tornado tradição realizar estes registros. Não é de se impressionar: a praia geralmente oferece uma boa iluminação, tornando os retratos mais nítidos e belos. Provavelmente a decisão de fazer as fotografias nestas viagens a praia veio de Nicholas Nixon, o fotógrafo da série e marido (neste ponto, de longa data) de Bebe.

2002

Lembre-se de agradecer todos os dias por ter a família que você tem. O melhor horário para fazer isso é as manhãs – assim, você acorda com uma dose de gratidão que, com certeza, lhe proporcionará mais cores no seu dia. Não há outra alternativa: nós viemos para esse mundo na família que nos concebeu. Temos um pai, uma mãe, e, no caso de haverem estes, teremos os nossos irmãos/irmãs. Busque entender que você só terá essa família, para o restante da sua vida. Seja grato pela educação que você recebeu, o abrigo e o amor e carinho – uma vez que a gratidão tem o potencial de cura imensurável.

2003

As irmãs Brown, em 2003 já estavam vivendo a melhor idade. O tempo, no fim, foi capaz de transformá-las em pessoas diferentes, no que diz ao seu aspecto físico; da mesma forma, as suas personalidades provavelmente viram alguma mudança no passar dos anos – à medida que angariaram experiências e visões de vida. Mas uma coisa, o tempo não mudou: a união entre as quatro. Mais de vinte anos se passaram da primeira foto, e a sensação de pertencimento que as fotografias passam continua a mesma. O amor presente nos laços familiares consegue resistir a qualquer coisa: seja ao tempo, às discussões e às distâncias.

2004

Chama a atenção neste registro de 2004 o estilo das irmãs Brown, agora já senhoras de idade. Sobretudo o de Mimi (à esquerda): a irmã mais nova usa um colar bem chamativo, visível na abertura de sua blusinha branca. Chama a atenção também o seu cabelo, levemente desarrumado, bem como o celular na cintura: um daqueles modelos que hoje já temos como antiquados. Já Laurie e Heather estão bem diferentes entre si: a primeira volta a usar o cabelo curtinho, como o fez há muitos anos atrás; e Heather desfila uma juba, que na cor clara dos seus cabelos devia ser deslumbrante de ser ver ao vivo e a cores.

2005

Chegamos ao marco de 30 anos desde a primeira foto em 1975. A posição das irmãs, desde aquele registro, continua a mesma – algo que elas já deviam saber instintivamente na hora de tirar as fotografias. Se olharmos as fotografias uma por uma, perceberemos que, de um ano para o outro, não parece haver tantas diferenças. Mas, se pegamos uma foto e saltamos 5, ou 10 anos para frente, veremos que as diferenças são muitas – e gritantes. Convidamos você, novamente, a voltar para a primeira fotografia, assim que terminarmos essa jornada pelo passar dos anos. Ainda há fotos e muitas mudanças para a gente ver!

2006

Como afirmamos anteriormente, nunca é tarde para começar uma tradição semelhante à das irmãs Brown com os seus familiares ou amigos. Introduza essa ideia! Fale da história das irmãs, e de como você se emocionou com o laço inquebrável de afeto que estas possuíam. Nesta fotografia, as irmãs já se aproximam todas da casa dos cinquenta anos. Com exceção de Heather, pode se ver que elas gostam muito de usar colares. Chama a atenção o pingente de coração que Laurie usa. Não é um amor? Será que ela escolheu ele justamente para a ocasião da fotografia?

2007

Os anos passam, mas podemos ver que os olhos das irmãs Brown continuam cheios de vida. Como é aquilo que falávamos, de que não importa a idade que a sua carteira de identidade mostra, e sim aquela que você decide viver em seu espírito? É muito evidente que o momento de registrar a passagem de um ano era algo muito importante para as irmãs Brown – percebe-se isso em seu olhar. Será que elas gostavam de ver as fotografias antigas, que tiraram em outros anos? Será que se assustavam com as mudanças, ou apenas aceitavam que o tempo vem para todos?

2008

Uma linda paisagem marca o registro do ano de 2008. As árvores ao fundo realmente dão uma belíssima vinheta para a fotografia. Os raios de sol iluminam fracamente o rosto das irmãs, acusando os cabelos brancos. Uma coisa maravilhosa é também pensar que Bebe e Nicholas permaneceram juntos durante todos esses anos. Assim com os laços de fraternidade, os de matrimônio também são passíveis de distanciamento. Esta série de fotografias nos mostra que, da mesma forma que os laços entre as irmãs foram resistentes ao tempo – os de amor e companheirismo de Bebe com o fotógrafo também foram fortes.

2009

Que detalhe maravilhoso é ver que Bebe, nesta fotografia, usa o mesmo colar de coração que Laurie usava em 2006. Será que isto foi intencional, como uma mensagem escondida no meio da série de fotos? Ou, será que elas apenas emprestavam o colar entre si? É possível também que tenham comprado juntas esse mesmo colar – para simbolizar a sua eterna união como irmãs. Os pingentes de coração passam mesmo esse simbolismo. Há aqueles amigos ou irmãos que fazem uma mesma tatuagem; será que esta era outra tradição escondida das irmãs Brown? Ficaremos atentos se o colar aparecer de novo na série!

2010

Esta fotografia do ano de 2010 é sensacional. Os detalhes, os tons de cinza que compõe este retrato de afeto – é algo de outro nível. Os rostos das irmãs ficam, quase, no mesmo nível: dão a impressão de serem uma única pessoa só. Não sentiu essa sensação também, vendo esta série de fotografias? O colar de coração aparece mais uma vez: muito visível, pendurado sobre o pescoço de Bebe. A irmã mais velha, também, tem os olhos fechados nesta fotografia – que já passa uma sensação diferente comparada com as outras, em que as irmãos sempre olhavam para a lente com o olhar penetrante típico das irmãs Brown.

2011

Em 2011, Laurie e Mimi parecem ter a sua atenção voltada para algo fora do campo de visão da câmera. Este detalhe passa a sensação de que o fotógrafo Nicholas Nixon estava querendo experimentar novas formas de retrato – e guiava as irmãs Brown a fazeres estas poses diferentes, tal como aconteceu no ano passado. Se o olhar distante das duas irmãs da esquerda nos jogam para longe da fotografia, o da irmãs da direita nos traz de volta, logo em seguida. Heather e Bebe, sempre lado a lado, lançam à câmera o seu olhar incisivo – que já nos acostumamos. Vale a pena comentar também que o colar de coração se faz presente, agora por três anos seguidos!

2012

A idade chegou, e com certeza as irmãs Brown já tem uma olhar muito diferente à vida, e à presença de cada uma. A cada ano que passa, se elas conseguiam tirar a foto com todo o elenco reunido, já devia ser um motivo para comemoração. Todos sabemos como a vida é: por vezes, nos surpreendemos com algum acontecimento que foge ao nosso controle. É por isso que devemos honrar, e ser gratos pelas pessoas que amamos e que temos presente. Nunca poderemos saber até quando esta pessoa continuará ao nosso lado. Devemos viver cada dia como se fosse último.

2013

O ano é 2013, e no olhar das irmãs Brown há somente uma coisa: gratidão. A cada ano, por mais de três décadas, estas se reuniram com o propósito de continuar uma tradição que o próprio fotógrafo admite, nasceu de um momento “bem despretensioso”. A série de fotografias com certeza foi uma parte das suas vidas que rendeu muitas histórias, alegrias e, talvez, discussões. Nada disso poderemos saber. Como já foi mencionado aqui, só nos é permitido conhecer a história superficial das irmãs Brown – pelo panorama que estas imagens criam de sua vida, ao decorrer dos anos. As histórias ocultas e os outros detalhes que circundam esta série, com certeza é algo que somente elas (e o fotógrafo) devem saber. Está preparado(a) para a última foto?

2014

Com chave de ouro, finalizamos esta série com este retrato belíssimo das irmãs Brown, em 2014. O tempo passou: as irmãs, de garotas, transformaram-se em mulheres adultas – para então se tornarem senhoras de idade, com o brilho da maturidade e da experiência em seu olhar. O abraço, o sorriso, o afeto – continuou o mesmo. A natureza é mesmo implacável, mas a série de fotografias das irmãs Brown atestam que, até mesmo o tempo é incapaz de quebrar algo tão forte como uma relação de amor e afeto entre irmãs. O amor é, mesmo, a energia mais forte que existe neste mundo. Nas palavras de Renato Russo, devemos amar as pessoa como se não houvesse amanhã – e esperamos que você tenha absorvido esta lição, agora que conheceu a história das irmãs Brown.

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